Qual a diferença entre medicina funcional integrativa e medicina alopática?
Como as alterações funcionais geram doenças?
Como é realizada a avaliação funcional?
Como são corrigidas as alterações funcionais?
Quais as terapias compõem o tratamento integrativo?
O que é medicina funcional integrativa?
A medicina funcional integrativa é uma área da medicina que visa conhecer o funcionamento celular e tratar o organismo humano de forma integral e personalizada, através da visão do ser humano do ponto de vista físico, emocional e mental.
Qual a diferença entre medicina funcional integrativa e medicina alopática?
A medicina alopática se baseia em um diagnóstico da doença (geralmente anatômico) e o tratamento pode ser clínico (com medicamentos sintomáticos, antibióticos e anticancerígenos) e/ou cirúrgico
A medicina integrativa, por sua vez, busca a causa da doença, a nível bioquímico e funcional da célula, que antecede a instalação da doença anatômica.
Como as alterações funcionais geram doenças?
As alterações decorrentes de substâncias tóxicas, parasitas e alergenos (substâncias de origem natural capazes de provocar uma hipersensibilidade em pessoas mais suscetíveis e que causam o desenvolvimento de inflamações no órgão sensível), que interferem na absorção de nutrientes pelo sistema digestório e no trabalho de oxigenação do sistema respiratório, e por conseguinte fica comprometida a constituição bioquímica, função metabólica e epigenética (controladores de genes responsáveis pela função celular), são responsáveis pelo mau funcionamento celular, que gera stress oxidativo (formação excessiva de substâncias tóxicas de origem celular e chamadas de radicais livres) e um processo inflamatório crônico (estimulado pelas endotoxinas a longo prazo) e que levam a alterações celulares, dando origem às doenças crônicas, como obesidade, diabetes, hipertensão, doenças autoimunes, doenças degenerativas neurológicas e cardiovasculares, e até mesmo o câncer.
Através de uma investigação meticulosa que inclui:
Análise detalhada das queixas;
Tempo de instalação e histórico de doenças e cirurgias, pessoais e familiares; – Tratamentos realizados e estilo de vida (que inclui detalhamento nutricional, exposição a produtos tóxicos e estressores, grau de atividade física, sono);
Exame físico.
São solicitados também:
Exames laboratoriais para análise bioquímica, metabólica e hormonal;
Exames biofísicos para análise corporal, como por exemplo a bioimpedância, que avalia a distribuição adiposa e de água corporal e de massa muscular;
Biorressonância (identifica substâncias tóxicas, parasitas e alergenos);
Microscopia de campo escuro (análise do sangue vivo, em tempo real, para avaliar o ambiente extracelular, grau de stress oxidativo e status inflamatório do indivíduo);
Termografia (mapeamento corporal que capta a energia originada com a atividade metabólica e microvascular do organismo, irradiada através da pele e capturada pela câmera);
Exames de imagem, tais como ultrassonografia (geral e específica de cada órgão), tomografia e ressonância magnética, PET scan (exame tomográfico que avalia o funcionamento de órgãos e tecidos), são também utilizados, assim como exames específicos para avaliar os diferentes órgãos nas diferentes especialidades.
O tratamento integrativo é diversificado e sempre individualizado, visando corrigir os fatores causadores de tais condições, baseado em alguns princípios tais como:
Detoxificação e desparasitação;
Remoção de exposição a poluentes ambientais e fatores que podem causar intolerância e alergias alimentares, respiratórias e cutâneas;
Reparo das alterações das membranas que compõem as barreiras à entrada de substâncias estranhas aos tecidos (por exemplo a barreira intestinal e hematoencefálica);
Reposição de micro e macronutrientes, importantes para o metabolismo bioquímico e formação hormonal adequada para o bom funcionamento celular.
Quais as terapias compõem o tratamento integrativo?
As terapias integrativas disponíveis e reconhecidas e aplicadas inclusive pelo SUS são:
Medicina chinesa;
Homeopatia;
Medicina antroposófica;
Ayurveda, incluindo massagem e banho terapêutico;
Fitoterapia e Plantas Medicinais;
Psicoterapias (incluindo hipnoterapia e arteterapia);
Imposição de mãos (Reiki);
Aromaterapia;
Ozonioterapia;
Terapia de florais;
Além destas terapias, a homotoxicologia, suplementação e terapia com injetáveis, nutrição funcional, laserterapia, radiofrequência, são utilizadas na clínica integrativa, dentre outras.